INFORMAÇÃO É ESTRATÉGIA DE COMBATE À DENGUE NO BARREIRO
Profissionais de diversas áreas da saúde são aliados no combate à dengue. Para informá-los sobre os trabalhos de combate realizados em 2013 e capacitá-los ainda mais para atuar preventivamente em 2014, a gerência regional de Saúde Barreiro promoveu um curso, antes do Natal. A atividade, realizada no Point (avenida Menelick de Carvalho, s/n, bairro Flávio Marques Lisboa), reuniu cerca de 150 funcionários, entre instrutores da Academia da Cidade, agentes de combate a endemias e estagiários do programa Posso Ajudar.
A capacitação foi feita nos turnos da manhã e da tarde. A programação, iniciada com a supervisora do Posso Ajudar e referência técnica da Regional, Lucélia Rocha, destacou a importância do papel desses profissionais para intensificar as atividades de prevenção e combate à doença. A assessora da Secretaria Municipal de Saúde, Lucília Palhares, que há quatro anos ministra palestras e dinâmicas para profissionais da Academia da Cidade, reafirmou a importância de capacitar os profissionais para serem multiplicadores contra a dengue. “As dinâmicas são feitas de forma lúdica, tratando inerentemente a saúde”, disse.
As ações desenvolvidas pela equipe de zoonoses foram apresentadas pelo veterinário Mário Henrique de Marco, muitas delas feitas de forma intersetorial, com apoio das áreas de manutenção, limpeza urbana e educação. Ao detalhar os quatro tipos da doença, ele alertou: “mais importante que o combate é a prevenção”. Uma dinâmica em grupo simulou o trabalho dos agentes de combate a endemias. Encerrando o evento, o grupo Mobiliza SUS, do núcleo de mobilização social da Secretaria Municipal de Saúde, abordou mais uma vez as formas de prevenção e os sintomas desencadeados pelo vírus.
A educadora física da Academia da Cidade do Jatobá IV, Regina Parreiras, aprovou a iniciativa e se comprometeu a repassar as informações apresentadas no curso. “Vamos mostrar o que aprendemos. Assim, as pessoas saberão mais sobre a doença e a importância de evitá-la”. Regina já teve dengue e sabe da importância de combatê-la. “As pessoas devem agir preventivamente. A sensação é horrível, e parece que a maioria só se importa quando sente na pele”.
Estagiário do programa Posso Ajudar e estudante de tecnologia em radiologia na UFMG, Wasney de Oliveira é responsável por orientar os usuários do Centro de Saúde Vila Cemig, região com maior número de casos de dengue no ano, com 335 confirmações. “Vimos onde foram registrados os maiores e menores números de casos. A orientação agora é dar mais atenção aos locais mais críticos e continuar a prevenção para reduzir ainda mais onde há poucos casos”, disse. “As orientações foram muito interessantes e vão me ajudar bastante”, avaliou o estagiário. O curso é promovido anualmente e conta com apoio das gerências de zoonoses, epidemiologia e informação e da atenção à saúde.
Combate à Dengue: O que fazer
Manter livre de água os pneus fora de uso; Se possível, entregue-os a empresas e órgãos que os recolha;
Manter sempre secas as lajes de casas, barracões, prédios, depósitos e galpões;
Manter limpas e secas as calhas; Remova folhas e outros materiais que impeçam o escoamento da água
Manter limpas, fechadas e bem vedadas as caixas d´água*, poços artesianos ou outro tipo de reservatório;
Manter sempre bem fechados vasilhas de rejeito (baldes, cestos, tambores, latas e outros);
Manter a tampa dos vasos sanitários fechada; Nos vasos sanitários pouco usados, dê descarga pelo menos uma vez por semana;
Manter a água tratada com cloro em lagos, cascatas e espelhos d’ água limpos. Se puder, crie peixes
Eliminar poças d’água formada por buracos, rebaixamentos, depressões, canaletas, no terreno, nos pisos em geral;
Informar existência de poças d’agua formada por buracos, rebaixamentos, depressões, canaletas, no terreno, nos pisos, no asfalto e nos passeios nos espaços públicos;
Tampar os tonéis, tanques e depósitos de água em geral. Tampar os tonéis e depósitos de água –
Observar a vegetação de rua, de logradouros e espaços públicos próximos, retire copos, potinhos e outros recipientes que possam acumular água ou comunique os órgãos responsáveis pela limpeza do local (a coro de cristo guarda sempre muitos copinhos);
Escoar a água, manter secos e limpos todos os suportes que aparam água em ar condicionado geladeira, ventiladores ou circuladores de ar;
Eliminar garrafas, tampinhas de garrafa, latinhas, potinhos, copos de plástico e papel grandes e pequenos e de todo tipo, quebrar cascas de ovo, cumbuca de maracujá, laranja e de outras frutas,;
Lavar bem, deixar sempre secas ou cobrir com areia os pratinhos sob os vasos de plantas;
Trocar, lavar e manter limpas vasilha em que serve aos animais (gatos, cachorros);
Piscina em uso, tratar a água da com cloro e faça limpeza uma vez por semana;
Se a piscina não estiver sendo usada, cubra-a bem. Ou, se completamente fora de uso retirar toda a água e manter sempre seca;
Guardar ou armazenas garrafas de vidro ou pet, baldes e vasos de plantas vazios ou outros recipientes semelhantes (latas, vasilhas, copos) com a abertura (boca, bico) para baixo e em locais cobertos;
Regar as bromélias com uma mistura de 1 litro de água e uma colher de água sanitária;
Verificar os ralos de todas as instalações e certifique-se de que escoam completamente;
Lavar os vasilhames onde possam ter ovos e larvas com bucha e sabão pelo menos uma vez por semana;